domingo, outubro 2

Corações Partidos

Todos os domingos iguais... todas as esperas e opiniões sobre o muro das lamentações.
Acordei como se o dia fosse outro. Não há motivos para comemorações. O amor chegou e espalhou migalhas de histórias antigas por todas as partes. Verão minhas imagens de desespero e tristeza misturadas com o sagrado do sorrir. Não adianta insistir... quando a vida encontra caminhos controversos não há bem o que fazer... agora é viver!
Eu poderia contar a história. Fazer chorar quem acha que entende o porquê de eu ser quem sou. Não choro pelos cantos, não derramo prantos, sorrio falsamente as dores dos mortais. Não espero as crises, não entendo o tempo, não vivo ontem, sou poesia. Acordo outra todos os dias e poderia morrer de alegria ao ouvir sua voz. Mas nada disso faz sentido. Todas as dores embolam no umbigo, centro de nada mais... Coração partido.  Mentiras. E paz.

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