quarta-feira, dezembro 5

PONTO FINAL

(04/12/12)

Queres que eu entenda a poesia da vida: este ir e vir inconsequente.
Queres que eu compreenda o amargo da inexistência.
Queres que eu saiba que nada é pra sempre.
Mas que a dor parece ser.

A dor tem garras, unhas e dentes.
Tem força de corrente.
Tem alma de rebeldia.
Tem gosto de sangue quente.
Tens sede de crueldade.
Quantas verdades em um minuto.

Quando nosso mundo acabou, eu morri.
Morri para o futuro
Nasci para a nostalgia
Onde largamos nossa alegria?
Onde, a magia da poesia?

segunda-feira, dezembro 3

Metas

Chega Dezembro e as metas para o próximo ano já começam a pipocar. 

Eu me lembro que no fim do ano passado eu prometi três coisas para mim mesma: emagrecer 10kg, ler pelo menos 2 livros por mês e diminuir minhas contas. Bem... o ano já está acabando e a primeira meta foi cumprida pela metade. Emagreci 6kg apenas. Mas a segunda meta ultrapassei milhas e milhas rindo à toa! Então estou numa média b
oa, até porque nem me sinto tão gorda assim! Mas pensando na terceira meta... bem... essa realmente não foi cumprida. Embora eu esteja enrolada como sempre, percebo que estou um pouco menos do que nos anos anteriores, mas ainda estou longe de estar tranquila, então... fiquei devendo! Ou seja, numa escala de 0 a 10, fiquei no 6 e olhe lá! rsrs

Para o próximo ano eu me desejo SAÚDE. Sim... porque este ano foi um ano de muitas idas ao hospital. O estômago, os rins, as dores de cabeça, o estresse, quero que tudo se estabilize de maneira a não me causar dor.
Segunda meta: quero voltar a estudar. Ainda não sei o que. Mas provavelmente alguma coisa que me tire do lugar. Estar nessa minha zona de conforto há tanto tempo torna as coisas um pouco mais difíceis, mas custa bem pouco tentar.
Terceira e última: SER. Fazer as coisas fluírem, abrir espaço nos armários, diminuir a quantidade de papéis que atravancam as gavetas, guardar menos coisas, doar mais. Não só roupas e sapatos, mas a mim mesma. Que tal um trabalho voluntário? Vou pensar nisso... O voluntariado, dizem, nos faz crescer como pessoas. Talvez seja disso que eu preciso para me tornar uma pessoa mais calma. Ver como as pessoas vivem lá fora. Sair desse mundinho do seremos felizes para sempre e cair na realidade do vamos lutar juntos para sermos felizes hoje, porque o amanhã pode realmente não chegar... Fiquei me perguntando: se eu morresse hoje, que histórias as pessoas contariam de mim? Será que alguém lembraria que eu existi depois de 1 ano da minha morte? Não sei não. Acho que me doei muito pouco até aqui. E o que as pessoas lembram de nós depois da morte não é o que tivemos nessa vida, mas o que fomos. Eu quero SER mais. Essa é a meta.

Então vejamos:
* Saúde
* Conhecer
* Ser