sexta-feira, setembro 28

Leituras...

Eu devorando "Cinquenta tons mais escuros" e "Os homens que não amavam as mulheres"... Completamente diferentes entre si, o que faz cm que eu não consiga parar de ler nenhum dos dois... E agora com uma lista de espera beeeem grande sob a mesa da sala: "O colecionador de lágrimas", "Confie em mim", Luxúria","O livro do Amor Vol.I e II", "Resistência" (o livro que, coincidentemente, o Tufão estava lendo na semana passada), "A menina que não sabia ler" e "Meu vizinho é um psicopata"... Wow... Pena eu não ter conseguido comprar "O mundo de Sofia" para uma segunda leitura... Estou ansiosa por cada um deles... e feliz porque o fim de semana chegou ;) 

sexta-feira, setembro 21

Muito de Deus e nada de Religião

Da série Trechos que amei...

"Crer ou não nas palavras de Cristo é uma questão pessoal, íntima, pois seus pensamentos fogem à investigação científica, extrapolam a esfera dos fenômenos observáveis.
 As ideias e as intenções de Cristo, ao mesmo tempo que representam uma belíssima poesia que qualquer ser humano gostaria de recitar, abalam a maneira como compreendemos a vida. Ele não apenas chocou profundamente a cultura de sua época como, se tivesse vivido nos dias de hoje, também pertubaria a ciência e a cultura modernas." (O mestre dos mestres, Augusto Cury)

O que é felicidade

O que é felicidade?

É olhar nos olhos da verdade e não ver vaidade
é se ver no espelho e não ter medo
é olhar o próximo sem descaso
é manter-se alerta, sem segredos


É sentir alegria por compartilhar um alimento
é ter vida e melodia pra cantar com ela,
aquela que mudou sua vida num piscar de olhos
é ver seu filho alérgico comer brigadeiro sem ter reações


É ter luz, ter calma, ter paz
é ter anjos, ter Deus, esperanças e mais
é ter saúde, ter pais, ter crianças
é olhar a praça num fim de tarde
arvoredos e sol que arde
melodias pro fim do medo

é ter amigos, professores, lições
girar o corpo, esticar os olhos, sorrir
é dançar o som íntimo das cores
é viver mil amores e ainda assim dormir

é sonhar com o manjar dos deuses
é ser antigo, é ser novo, ser metamorfose
todo dia outro
nunca uma lágrima que corre
sulcos de pele abaixo
mas almas que sentem a dentro

é não ver o fim na morte
é sonhar com o jardim do Éden
é seguir caminhos e abrir portas em meio ao nada
é ser melodia, ser canção, ser cantada
é ser mais que ter
e ser mais que palavras.

sexta-feira, setembro 14

Você sabe nadar?

"Nossos planos foram por água abaixo
No fim seremos uma represa
e todo amor do mundo juntos num único lugar
Você sabe nadar?"

Ideia inicial de Trechos Que Amei

Decidi compartilhar aqui alguns trechos lidos e que eu não gostaria de esquecer. Nem sei se posso fazer isso por razão dos direitos autorais, mas como escrevo pra mim mesma, ninguém passa aqui pra ler e acho que literatura acaba montando sua própria maneira de ver, vou levar adiante essa pontinha de prazer. Certamente, a bibliografia nada-nada universitária será divulgada. Garanto pelo menos o nome do autor e do livro. 

Apego-me facilmente a ideias. E geralmente desfaço-me delas com a mesma rapidez. Neste momento tenho lido um pouco de tudo, e embora este trecho seja de um livro que ainda não li, gostei tanto e sonhei tanto que já comecei a desconstruir minha ideia antes mesmo de construí-la. O que isso significa? Também não sei. Comecei pelo meio. E talvez isso nem seja tão ruim. De princípio pensei em livros que já li. Mas acabei por me deparar com este trecho, provavelmente uma das minhas próximas leituras, na certeza de que me interessei principalmente pela capa. Aliás, sou disso. Gosto de comprar livros pela internet porque geralmente são mais baratos. Mas isto tolhe um pouco a minha mania de sentir o livro. De pegá-lo, de vê-lo, de folheá-lo e de muitas vezes escolhê-lo por suas características físicas. 

Comecei por exemplo a observar em andanças por  livrarias, que existe um padrão de ilustração para cada autor. Pegue a capa dos livros de Jostein Gaarder, o autor de "O mundo de Sofia". É quase impossível descrever, mas é uma mistura de lembranças, quadros, desenhos e sonhos infantis. Já os de Emily Giffin, utilizam sempre a mesma fonte nos títulos, eu os reconheceria de longe. Acho tudo isso bem clichê. Livros novos com ideias velhas. Por que não renovar também a capa, a maneira como se escreve, os tipos de personagens? Autores renomados geralmente possuem personagens típicos, repetidos, quase gêmeos em suas obras. Nicholas Sparks chega a beirar o absurdo! Não que suas histórias sejam ruins... nada disso! Mas muitos dos seus personagens possuem um mesmo padrão, características sensoriais e emocionais muito parecidas. Embora o que o faça ser realmente sucesso é a sua mania de descrever o amor sob a ótica da tragédia. Há sempre milagres, depressão amorosa e a magia do "felizes para sempre", que embora muito usual e repetida, acaba sendo uma fórmula de sucesso.

A expectativa é de que eu volte aqui algumas vezes com trechos que eu tenha gostado dos livros que andei lendo, que não são poucos. Quem pega meus livros emprestados se depara com a visão dos caos, porque em minhas mãos viram um risca-rabisca. Nos arredores da leitura ficam registradas algumas das minhas impressões. São frases, trechos de músicas que estou ouvindo enquanto leio - mania desde sempre -, além da tradição de marcar textos, as vezes parágrafos inteiros. Então talvez eu abandone já já essa ideia. Mas enquanto isso...

"Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele. Um escritor está condenado a recordar esse momento porque, a partir daí, ele está perdido e sua alma já tem um preço." (Trecho do livro O jogo do Anjo, de Carlos Ruiz Zafón)

sábado, setembro 1

É preciso mais consciência. Consciência de si. Consciência da existência do outro. Consciência do mundo. Olhar ao redor e ver... ver de verdade o que há de bom e de ruim. E consertar o que está errado. Desfazer as pequenas maldades do dia-a-dia. Oferecer mais sorrisos. Livrar-se do mau humor. Relaxar diante dos problemas insolúveis e entregá-los a Deus... algumas coisas precisam de tempo. E tempo não está à venda na padaria da esquina, infelizmente.