sábado, fevereiro 6

Não me venham dizer que o amor é bom, porque não é. Tornar-se dependente de alguém de maneira alguma seria um futuro promissor, mas torna-se dependente inclusive das ações mais mórbidas de outra pessoa é ainda pior.

A gente cresce achando que a vida termina quando se encontra um amor e se realiza os sonhos mais intensos de "felicidade"... No entanto, o que é essa tão sonhada felicidade se bastam apenas pequenos gestos ou pouquíssimas palavras para desabar todos os castelos?

Não me venham dizer que o amor é bom! Esperar que o outro satisfaça seus caprichos, interceda por você ou simplesmente demonstre afeto quando vc acorda descabelada parece ridículo, as vezes, mas é o que todo mundo faz. Todo mundo quer ter um amor pra chamar de seu, mas não para pra pensar nas consequências disso, nas amarras, na dependência, nos gestos impenssados que podem simplesmente estragar seu dia. Ninguém parou pra pensar que de repente o ciúme pode estragar as coisas, as vezes com motivos, as vezes não. Mas estraga da mesma maneira!

Hoje acordei bem. Tive ótimos sonhos. Mas de repente a internet se abre, as incoveniências aparecem e o dia parece mudar de cor. Não me venham dizer que o amor é bom, porque hoje o que eu queria era realmente não amar nada, nem ninguém, nem tão pouco você. Iria ser legal ter de volta independência, o "tô cagando" pro amor, pros amigos, pros vizinhos. Iria ser legal voltar a ser quem era, sem as mudanças que o amor proporciona, só pra garantir que fingir que o amor é um desejo brilhante diante de meus olhos ofuscados pela saudade gritante que nunca iria passar é quase um desejo tão brilhante quanto o sol que tem feito esses dias.

Ai, ai. Se reclamar adiantasse talvez eu nem fosse quem eu sou hoje porque evitaria as tantas quedas que tive porque em algum momento eu achei que amar era o paraíso!

Tento evitar pensar nas pessoas que estão ao redor de JF desde antes de mim. Tento de verdade esquecer que essas pessoas existem ou até que existiram algum dia, mas não adianta!Elas estão lá e esfregam na minha cara sua existência e pior, sua permanência. Aliás, pior ainda! Elas fazem isso com a ajuda dele que se quer se da o trabalho de perceber que certas coisas me ferem, mesmo que eu finja que não...

Escrevo mais depois... ocupações... ocupações...