(04/12/12)
Queres que eu entenda a poesia da vida: este ir e vir inconsequente.
Queres que eu compreenda o amargo da inexistência.
Queres que eu saiba que nada é pra sempre.
Mas que a dor parece ser.
A dor tem garras, unhas e dentes.
Tem força de corrente.
Tem alma de rebeldia.
Tem gosto de sangue quente.
Tens sede de crueldade.
Quantas verdades em um minuto.
Quando nosso mundo acabou, eu morri.
Morri para o futuro
Nasci para a nostalgia
Onde largamos nossa alegria?
Onde, a magia da poesia?
Nenhum comentário:
Postar um comentário